Meio de volta...

domingo, setembro 6

Tocando a Morte

Era uníssono . Um martelar de piano -tocava One -Metallica-
Tinha nas unhas esmaltes negros.Tocava com os olhos fechados estava nua.
A lua entrava pela porta principal do solar.
E iluminava os cabelos ruivos com mechas brancas.
Não sentia frio.Só a música.

Era assombroso vê-la assim.Era magnifico...
Parecia que todo o mundo se curvava a ela.
Os dedos ágeis a respiração que transcendia.
Chamava todos os dias pela morte.Ate que ela a encontrou tocando One.

Não sentiu o balé,nem a mordida.Sentiu o cheiro.A força e o poder que emanava daquele ser.

Agora tudo começaria a fazer sentido com força e violência.














quinta-feira, julho 2

Teatro Mágico - Todos enquantos [ÁUDIO OFICIAL]





Todos enquantos

Todos meus tantos são teus
Todos enquantos
Todos meus santos... ateus!
Desde quando nosso encantamento feneceu

Finjo-me anjo, orfeu!
Alivia o alvoroço
Com o cuidado teu

Diz quanto é tanto?
Eu não sei nem bem
Por onde procurar

Há um ledo engano
Em não querer ver
Que é dom: recomeçar!

Todos meus tantos são teus
Todos enquantos

Finjo-me drama... Romeu!

Faz de conta que ainda somos
Quem nos escreveu!

Torna-te quem tu és:
Canção
Clarão
Crescente
Transcender

Não arrisque crer na intuição que em vão
Nos faz desvanecer

sexta-feira, maio 29

Azucrinação em serie...Devaneios,Alucinação,Delírios,Amor e Loucura.

Devaneios

Rasgou meu rosto, colheu meus defeitos; 
mudou meu rumo e me perdi em devaneios...
me encantei.
Ah, as lágrimas da manhã me brotam nos olhos, me lavam, 
e minha alma se aninha em meu peito.
Vivo de janela  em janela, aguardando seus passos.
Ah, seu eu pudesse um dia 
tua camisa e teus braços tocar;
se debaixo da chuva eu pudesse meu corpo banhar
e um beijo seu roubar...
Por isso, morro de amor!
Desaninha minh’alma, encanta meus lábiows, 
sela meus lábios no encanto do teu beijo, 
embala em nuvens fofas este meu devaneio
para, então, o meu amor encontrar.

                                                      Alucinação.

As folhas secas, espalhadas pelo chão.
Afinal, era Outono.
Sonhos gastos e roupa surrada; o balanço se projetava para frente e para trás, 
como a brincar com crianças imaginárias.
Coração em lentas batidas e o olhar de volta aos céus;
Observo as nuvens e, num suspiro, eu me viro...
As nuvens não estão mais lá!

Delírios

Meu amor,
Eu tenho você
Em meus olhos,
Na ponta do meu olfato,
Na textura dos meus dedos,
No gosto da minha língua
No tremor do meu corpo,
Na minha mente intumecida, 
Na devassidão dos meus sonhos e
Na febre de minha solidão.
Eu o chamo, 
                                                                      Você não vem.



Amor

Porque amo o amor não se demora em pequenas rasuras.Ele se alonga se contorce,provaca gemidos de dor, entra por frestas,arestas,rasgos,talhos e pelos olhos...o amor nos busca,nos caça nos encontra as vezes envoltos em trevas,outras vezes de peito aberto e tantas outras vezes em lugares impróprios.
Ele nasce em corações de pedra, em espaços impossíveis, em sonhos  de meninas e no coração atormentado dos meninos. Ele e silencioso como a agua e nos invade nos anula.
Conhecemos o ceu,o chão e o inferno.
E porque amo o amor que vivo em quimeras de sonhos em loucuras em dias de devaneios em olhos abertos...mas as alucinações que carrego nas minhas pupilas me empurram de encontro ao amor.
Uns dias eu amo outros dias eu amo você também e de novo...



Loucura

O vento tremulava e batia na janela a febre alta corria pelo corpo, a sede, suor e a solidão.
Estava doente. Essa não seria primeira vez, ferido na mão, machucado na alma, coração morrendo todos os dias um pouco.
Ela o visitava em pensamentos ela nunca sairia de sua cabeça,estava tatuada na sua front,na alma, nas suas veias ela era seu opio.Um vicio.
Viver era um fardo, estar doente era a esperança da morte mesmo que lenta.
Aquele amor era uma maldição.
Ela o deixara,era ela quem fazia tudo ela era tudo!
Aquilo não era bom,aquilo o mataria- isso era o que todos falavam era o que todos sabiam era a certeza de todos.
O tremor era angustiante o remédio dançava na colher não conseguiu leva-lo a boca a raiva lhe tomou ,virou o vidro na boca sentiu uma vertigem e não viu mais nada.
Os pensamentos confusos,vozes,uma sirene,um solavanco um zunido.
- Você vai cair!!! Era quase um grito.
O sustou o projetou para frente suado,cabelo molhado,o suor o banhava,o grito e da queda engasgado a confusão mental,os olhos não reconheceram onde estava,os ouvidos o toque na pele ele olhou para traz e ela estava lá.
Doce,meiga,gentil a visão do amor.Ela voltou e estava ao seu lado,adormeceu agarrado as mãos dela.
Seu ultimo pensamento foi : - As não sabiam de nada !! Ela voltou para mim,para me salvar!!! Os pensamentos eram de paz,de esperança de amor.Adormeceu dormiu por tantas horas que não saberia contar
Quando acordou estava quente muito quente os olhos não se acostumaram a escuridão não conseguia se mexer –estava preso- gritou:
Ela ouviu os gritos. Sorriu. Louca.
-Vá em paz meu ,AMOR!
Havia flores no jardim,mas ninguém viu a cruz.

terça-feira, abril 14

Conto de fadas?

E depois de tantas horas de espera,horas doloridas em pé no portão os sonhos se verterão em lagrimas e a alegria caminhava para o fim da rua.E de repente no fim da rua no meio da noite eu o avistei:

Me sorria de um modo rasgado e dizia - Eu vim lhe buscar!-

De mãos dadas,caminhando juntos pela pequena estradinha que nos indicava o caminho que deveríamos percorrer, me senti meio Doroti no Magico de OZ,Chapeuzinho vermelho no seu caminho escuro pela floresta,menina teimosa pegou o caminho que não deveria...me deixei  levar e não parei para pensar.

A estrada não tinha fim,eram  tijolos amarelos ,mas não eram de ouro,não eram os tijolos de ouro da Doroti e a minha curiosidade me remetia a Alice atras do coelho sempre atrasado.

Foi quando me senti arrebatada, aninhada e amparada nesta jornada de alegria nada me abatia nada poderia me fazer parar!

As vezes não saber para onde estamos indo pode ser uma benção!

Sorri.


sexta-feira, janeiro 23

Os dias suspiravam, passavam sem perspectivas, eram dias brando simples e de uma cor azul fundo de linha de papel.

Mas, a ira sobreveio sobre mim,e vomitei a minha aversão a você.


Eu não gosto de você!
Do seu jeito de me encarar,do seu olhar desafiador!
Eu não gosto de nada que há em você,da sua cara de mal e desse cheiro!
Não gosto da sua voz,da sua arrogância,do seu EU!
Ah! essa guerra que travas comigo em prol do seu Ego do seu Eu eterno!
Idiota,louco e bandido!
Não tens de mim nem o ódio !
Não lhe conheço! E nem nunca lhe percebi em meio as raias da sua insanidade vil!
O seu prazer e fazer o mal!
Os seus olhos enegrecem quando sua mente sombria e aturdida me desafiam a morte!
Não es rei,nem príncipe de nada!
E um suja calças qualquer que não consegue sustentar nem um bom dia o que dirá a palavra dada!
Não gosto do seu jeito torpe da sua ignorância velada e intrinsecada das opiniões preconceituosas!
Mal acabado,pretensioso,rude...

Tenho a ira dos Anjos sobre mim.