Meio de volta...

terça-feira, março 24

Sombras


Minhas idéias...as vezes se fundem,se misturam e eu me perco.Quero acordar,me libertar e viver.Esta sempre escuro e frio aqui. Não tem luz...eu sei como é a luz é forte e brilha.Sinto sempre frio.Meu corpo se irrita. Treme.Me pertuba.Não quero mas estar aqui. Não pertenço a este lugar..Quero ir .Quero muito ir.As sombras me chamam eu me encanto. Elas dançam. Bailam.Encantam.Me chamam.Quero ir .Sentir a leveza da dança imaginária das sombras.O vento que as rodopia. Ele não me gelaria como faz agora.E tão escura a noite e tão bom quando as sombras vêem dançar aos meus pés gélidos nesta hora o frio se esvai, só ficando a brisa que as rodopiam.Meus olhos se encantam,eu me calo e eu desejo.Desejo que me enche as veias me aquece o corpo.A alma pulsa em algum lugar de mim ;adormeço com o som da brisa.Sonho.Corro por entre o campo de flores negras e perfumadas de absinto.Enebriante.Excitante. Me deito no meio delas . Estou fora de meu corpo. Estou fora mim.E não quero mas ir.O desejo pulsa, o sangue se aquece.Meu coração bate vermelho.Me levanto e corro para o nada. Por que o nada ali e infinito.Eterno. Perigoso.Tenho poder emanando das mãos.Trasformo o céu em chamas e os rios em vinho. Tomo vinagre. Estou viva.Tenho meu coração em minhas mãos meus olhos se transformam.Minhas viceras em cólicas vomitam a podridão que minha alma um dia foi.Estou morrendo.E quero e preciso morrer. “Depois do erro a redenção”.Estou morta, mas ambiguamente e deliciosamente viva.

segunda-feira, março 23

PREDADORES


Apenas o vento frio insistia em açoitar lhe o rosto.Gelado como a morte. Tremia.
O vento ia e vinha vez por outra ,mas o frio este permanecia. Era cruel mas, uma vez isso era verdade.Continuava ímovel no chão torta jogada,linda ruiva com olhos castanhos,tremia lutava, vez por outra chorava,choramingava foi quando a noite começou a ceder e o dia clarear então a morte veio lhe tragar ,ímovel ..cinza assim um monte ela ficou cinza. O dia transcorreu. O quarto da morte novamente arrumado. O cheiro da morte varrido para o lixo e no lugar das cinzas,dos gritos e do sangue muitas rosa vermelhas, vestidos caros perfumes de aroma enebriantes estava pronto para mais uma noite.
Há anos a mesma rotina.
- Anos,decádas, milênios....Zorbeu resmungava - sempre a mesma coisa...-ele tinha o corpo de um jovem de pouco mais de 20 anos mas, a cabeça pendia para o lado e demonstrava o quanto sua alma envelhecera.Nunca saiu dos primeiros rudimentos -mortus vivos!- ele ergueu uma taça de cristal com puro vinho. Foi neste momento que seus entidos lhe pertubaram, ergueu novamente a taça e disse:
- Salute!-
A mão branca de unhas finas e transparentes se apossou do calíce o vinho ganhou nova cor e gosto ...era sangue...
- Viva a mordenidade!!! gargalhou!!!
Vestida com um leve e transparente tecido parecia que estava envolta em nuvéns transparente deixava a mostra o seios, as pernas ,o sexo desprovido de pelos.
- Esta com cheiros de rosas... ele a olhou sem interesse.
Ela sentou a frente dele sem modos pernas abertas ,sorriu ,balançou o liquido vermelho na frente de seu rosto,seus olhos estavam com as pupilas dilatadas tão claros quanto o mar azul,sua pele indicava que estava se transformando aveludará,sorveu do sangue e quando afastou o calice dos lábios suas presas ficaram de fora.
- Odeio quando faz isso! ele resmungou e continuou a falar -Não pode fazer isso em outro lugar?
O olhar dela de deboche foi penetrante e respondeu -lhe.
- Porque? Odeia? Você quiz tanto! E agora odeia?
- Queira dormir o sono dos justos ...os olhos dele brilharam .era medonho, como era feio e mas feio ficava quando se transformava.
Ela rosnou para ele riu e sai falando.
- Se algum dia você conseguir este tal de sono ai... riu.Depois tomada de uma subita tomada de gentileza foi cruel e lhe desferiu o seu veneno segiui falando.
- Zorbeu para nós não havera sono ,nem justiça,não havera juizo,nem julgamento só a eternidade nas trevas. Saiu.
- vamos predador!!! ela sibilou do alto de uma escada
Ele estava lá no pé da escada. Meia noite.
- Tera que ser uma caçada rápida- ele falou nervoso.
- já sei disso...demorei demais...
- Sim ,mas ..esta cmo sempre pronta para ser comida! riiu sarcastico.
- Sim . ela lhe entregou umas das mãos.
O carro parado na porta principal era prata brilhava como o cintilante da lua cheia iluminava o jardim cuidadosamente cuidado parecia ter vida naquele lugar - tudo ilusão!-ele pensou antes de entrar no carro,pisou fundo e partiu.
Ela o alcançou num sinal mostrando os seios lhe soltou um beijo pornográfico e gritou :- Partes baixas!!! o sinal abriu a ferrari vermelha cantou pneu e ele nem viu para onde ela foi.
Ele entrou calmamente na primeira a direita o carro zuniu em seguida parou ream tanto ali agromerados esperando alguem..pensou..- quero hoje me deleitar com algum rapaz...e foi passando por entre eles eram prostitutas,miches,eram tantos ,mas não achava o que desejava.
A madrugada gelada o rapaz franzino ali no quarto arrastara-se até um cantoonde o vento não chegava,olho-se no espelho seus olhos embassados não pensou quando quase não seviu passou os dedos pelo pescoço sentiu dos furos gemeu baixinho - pai,o demonio.-
Era tarde o dia ja começava a tomar formar ele se arrastou para dentro de um guarda roupas puxou um cobertor sobre sí e dormiu.
Quandos os primeiros raios de sol entraram pela sacada ele manteve-se firme,tremeu,tremeu e uma dor lhe percorreu,desmaiou ..morreu.
Acordou e procurou lembrar de tudo mas tinha sede muita sede ouviu conversas ficou na espreita não salivava mas tinha muita sede,muitas conversae uma gente pequena estranha rosos e vozes preocupados,procuravam ,procuravam e procuravam por ele,pelo seu corpo ou procuravam suas cinzas.Possuído pela sede sentiu que algo o diminava aflorava tentou se controlas era quase impossivel tinha sede.
Os primeiros raios de sol se punham ele se colocou para fora do movél era esqualido,fraco e sangrava o pescoço sentiu algo pulsar era a sede de novo. Foi surpreendido por umas das pequenas que apavorada inclinou o pescoço e fechou os olhos. Ele a bebeu.