...é partindo -lhe ao meio
em tantas partes
que não se pode contar
nem num quebra-cabeças juntar
um coração em frangalho deixar
é como a morte levar...
e como o coveiro um corpo morto a sepultar
em deverás de dias nem vi se era sol ou lua ...(amarga solidão)
meu coração para sempre mergulhou num mar de águas turvas
e para o fundo levou a minh'alma acorrentada ao gelo diluída em sal...
não tenho para onde ir só tenho um lugar ...
para onde olhar e lá que de novo me vejo a me juntar "catar" de novo
há me colar de novo...
um coração retalhado conservado em águas gélidas e polvilhado de sal! (tenho horror!)
que tipo de amor eu poderia oferecer?
sei o tipo de amor que eu nunca mais quero pra mim...
em feridas eu me curo
em chamas eu me queimo
em dor eu cultuo o meu auto flagelo!
parte alguma de mim deseja de novo se entregar
parte alguma de mim deseja de novo amar
parte alguma de mim deseja novamente se retalhar em vida...
De alguma forma tentamos fugir das situações para não arrebentarmos de amor ou ódio...
ResponderExcluirVoltando com o blog, passa lá. Bjs