Ha! as estranhuras que me causas
loucuras que me transcendes
e no meu avesso que me vejo
me encontro.
No fundo , do alto,do raso
eu vivo.
nas funduras do meu oceano
do meu eu
do meu ser
eu não sou mulherzinha
nem tão pouco pequenina
me vejo como o vento
dono de tudo dono do nada
tão mulher tão pesado tão denso
o vento
sensual vestido de transparências
carregando consigo pequenas poeiras
deliciosos sabores
cheirando tantos cheiros
tão doida e afoita e a fome de ver
viver
e ser.
tão louca mania de rir
rir por rir
e a mania de ir...
Ir...somente ir...sem vir
V de voltas..somente Ir..
E desses longos desapegos e de pequeno desfreio
eu "vento" a todos...todos os ouvidos
Eu vento,vento por ai, pelo mundo,vento em brisas,vento em tempestades
Vento em vidas tristes vidas cinzas...vento ..vento..
Ventando vou nas brumas empurrando o nebuloso e deixando o céu brilhar
Eu vento...o vento e isso não vai acabar...
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