Meio de volta...

sábado, agosto 8

AZUCRINAÇÃO


Já é hora de dizer porque eu ainda finjo que não os vejos ou que não o vejo.
A história não começa aqui nem agora já começou a tanto tempo atrás que não consigo contar o tempo. Eu sou só um pedaço ínfimo dessa longa historia. Não posso lutar contra o que esta escrito mas mudar algumas. Sempre os vi e os ouvi. Sempre soube q estavam aqui ou ali ou lá. Sempre soube me desviar deles eles não interferiram na minha vida e eu continuava a deixa-los em "paz" tenho um DOM.
Por muito tempo e o neguei por muito tempo eu não me aceitei ,por muito tempo ..tempo demais.
O que quero hoje contar me remete a minha adolescência no auge de meu DOM quando o dia da azucrinação passou eu fiquei por muitos meses sem dormir. Porque todas as noites eu tinha o mesmo sonho ou seria pesadelo?!
Era o meu "Fred Kroeger" particular. Me visitava em meus sonhos,me visitava acordada....eu estudava numa escola técnica da rede federal é uma escola gigante mesmo muito conceituada eu estava lá para ser preparada para o futuro. E não fui até o fim ...o meu "Fred Kroeger" me perseguia de dia e eu não conseguia mas me concentrar ele me olhava e eu o olhava e as pessoas achavam que eu estava ficando depressiva. Me afastei do mundo porque tinha medo que ele mudasse o alvo e tudo vira-se o que meus sonhos me mostravam um a um eliminados e ele sorria e enquanto ele caminhava sorridente pelos corredores largos e silenciosos da escola eu me trancava num sala com janelas baixas a ideia era fugir pela janela.Não conseguia.As janelas não abriam e em contra partida ele alcançava o lugar onde eu estava.O coração batia no peito o medo pulava dos meus olhos não tinha mas força para gritar e nem mas coragem. Mas precisava saber porque de repente o silencio subi sob duas carteira empilhadas e olhei por uma báscula de vidro que dava par ao corredor enquanto pisquei os olhos num alivio tolo ele surgiu ao vidro foi a primeira vez que fiquei cara a cara com ele. Tinha uma pela jovem,cabelos de palha loiro, uma boca em linha e olhos negros que ardiam numa febre que eu nunca vi.Me mostrou uma língua áspera e esbranquiçada.Usava um chapéu preto uma roupa de papa defunto. e seus sapatos não faziam barulhos mas tinha um cheiro.Meu medo me fez acordar.
Um dia meses depois desse encontro eu falei abertamente com alguém sobre este sonho.Não sonhei mais. Mas ele continua la fora......

Um comentário:

  1. Gostei muito, Lets! Ficção ou realidade? Porque comigo aconteceu mesmo, na real. Nunca pensaram que eu ia recuperar-me, voltar ao mundo dos vivos. But I did!
    Beijos,

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