Meio de volta...

sábado, agosto 27

Era para ser fácil mais não é.
nada e tão bom
nem tão bonito
nada e tão desesperador
nada e tão angustiante
o poder que não se tem
não se vê e talvez não queira!

são as certezas infames
as dores de angustias
tristes lembranças
arrependimentos
cortes e depois
a solidão do ser acompanhado.

não se tem nada
nada que se una
que se faça
que se sinta
e dor e vida

sangue que pulsa
empurra
imutável
ser
egoísta
dolorida
e irrefútavel vida
de doce lembrança
da infância e depois
da tenra e festiva adolescência

e tudo era som
e tudo era grande
e tudo era forte
entrega..
era bom.

devagar sem nada pra falar
na verdade e assim que somos
muitas palavras.

somos feitos de historias
contos,epílogo e epitáfios
as vezes letras umas boas outras não

eu não sei ainda quem sou.


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