Meio de volta...

terça-feira, outubro 4

Cornelio -O infante bufão

 Não era nada demais, o Infante não é nada além de um cão adestrado, hora servindo a coroa, hora ao exercito e muitas outras versões uma criança, neste caso eu diria que como criança, esta seria , birrenta,nada fraternal, impulsiva e sem limites.

Quando o pequeno império de Cemeor veio ao chão,ele se viu reduzido pelos bárbaros como "Infante bufão", boca de caçapa,aspargo,o homem sem cor, ou seja reduzido a um ser  de pequena existência.Suas aspirações neste momento era continuar no mínimo como o "Bufante", não o Infante Bufão, mantendo seu jarro de vinho sempre cheio, comidas insossas e gordurosas a mão e com direito a um pequeno secto que era obrigado a segui-lo por motivos financeiros e óbvio!

Ninguem em sã consciente seria ou quereria ser amigo de ser humano tão sem transparência e vivacidade! 

Montado em sua pequena obsessão por poder,seguia com sua bengala pela ruas de Cemeor pisando pelas poças de aguas enlameadas e fedidas a coco de gente. Ereto, com sua cartola e um cachecol marrom com as pontas queimadas pela lamparina e fedendo a sabão de banha de porco,com raspas de alecrim,que  uma senhora sem os olhos havia lhe vendido tal sabão dizendo -"atrair fortuna e sorte" -os bárbaros riram lhe despiram as roupas o colocaram dentro de um tonel com agua saloba o fazendo ficar ali por horas, enquanto se embebedavam de cerveja e engoliam seu javali que rodava numa fogueira!

Cornélio, era o nome do Infante Bufão. Cornélio.O filho bastardo que se tornou o herdeiro do pequeno vilarejo, a criança desconfiada ao homem lavado de sabão. Tinha um hálito irritante, olhos mortiços e uma língua que parecia ser dura tendo ossos.

Não posso comentar a inteligência nebulosa, covarde e dúbia que ele sustentava, porem afirmo que ali o mal vivia a espreita, mesmo que nem sempre ele atingisse seus objetivos, sem duvidas  algo crescia dentro dele e todo aquele pus viria a furo a qualquer momento.

Um homem sem lar,sem honra,sem um par! Vivendo em seu próprio refugio delirante de que era de alguma forma amado ou querido.

O secto que o seguia a mando dos bárbaros nada além faziam de olhar e de contar aos pagantes por onde ele ia, com quem as vezes ele conversava tentando ser amigável ou engraçado, não era nenhum dos dois! Traído pelos seus e delirando ser respeitado.

Cornélio, o Infante Bufão de Cemeor,não esqueçam dele, ele carrega um furúnculo a ser expurgado.



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