Meio de volta...
sábado, julho 18
Quando Alice chegava em casa na maioria das vezes não nos falavamos. Era só aquele olhar de você chegou...ou ainda esta viva..coisas desse tipo. Ja quase não ouvia o som da voz dela. Também não sentia falta.
Um dia ela entrou porta adentro sentou-se ao meu lado e me disso vou embora. Ela foi. Eu não chorei. Alice era minha irmã mas nova. Eu deveria tomar conta dela ,mas eu estava perdida demais dentro de mim para ver que Alice precisava mas de mim do qu eu dela. Egoísta! Eu sei que fui só pensava dia em noite em como me manter viva.
As noites e dias iam e vinham e Alice não dava notícias e eu comecei a sentir falta do seu silêncio. Do abrir da porta sempre as 19 horas do cheiro que deixava no banheiro todos so dias de mnhã quando ia para escola. Da bagunça do almoço e de sua correria para chegar a tempo no trabalho.
Sentia mesmo falta dela quando passava pela loja e não havia ali em pé esperando por uma cliente para que pudesse atender. Ali eu percebi que não via Alice a 2 longos messes.
Fui a lanchonete e consegui com uma amiga dela o novo endereço não me deu com muita felicidade,mas o que interessa e que me deu.
Alice morava longe de mim. Era um bairro melhor com ares melhores com gente mas bonita e saudavel. Quando toquei a campanha da pequena casa uma Alice sorridente me atendeu. Logo seu sorriso virou pedra e o rosto que eu conhecia veio á tona.
Fechou a porta atras de sí e me perguntou baixo - O que quer aqui? Como me achou?Pq me procurou?- Sorri fiquei triste eu merecia ....e lhe respondi: - Senti sua falta...
- depois de 2 meses?
- Você esta bem eu posso ver agora posso ir...
A porta se abriu e uma moça saiu lá de dentro era jovem e tinha movidos leves,sorriu..- Então esta é sua irmã egoista? Me envolveu numa abraço leve e me puxou para dentro me senti em casa.
O mês seguinte eu ja quase não ficava em casa meu relacionamento com Alice tinha melhorado.
E descobri então o que elas faziam para viver.
Quando eu vi aquele sangue todo meu primeiro impulso foi vomitar. Mas Cintia gritava- rapido tem q ser rapido não pode ficar nada fora do lugar isso é um suicidio entenderam?-
MArcos Antonio Pedrosa era importante desportista,mas com ligaçoes perigosas e a ordem era tem que parecer um suicídio. E foi assim.
MAtar não era a pior parte. A pior parte era limpar.Me acostumei.E quem comanda hoje sou eu. Matei Cintia. Alice eu internei pago bem para manterem-na dormindo.
Não gosto de serviços de suicidio me lembra o MArcos Antonio pedindo para viver. MAs trabalho é trabalho.
Eu mato para viver.
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eu achei surpreendente este fim. muito boa sua história.
ResponderExcluirBlog Suicide Virgin