Meio de volta...
sábado, julho 18
toco os céus. não tenho nada.
toco seus dedos. não sou sua dona
toco a terra. não tenho seu coração
toco o mar. não tenho seu amor
olho o teu olho ele não me olha
sua boca não me beija
seu amor eu não conheço
me perco no som da sua voz.
não acho você nos meus sonhos.
vejo sempre você de longe,
vejo sempre você sorrindo.
ouço sempre você falando dela
sou a moça fantasma.
para você eu não existo.
para você eu não sou nada.
para você eu sou o pontinho na multidão.
queria tanto que me visse
queria tanto que me olhasse
queria tanto que me amasse
meu coração em chamas
minha alma inerte
meu corpo adormece
minhas lágrimas que calam
minha voz não sai.
te amo .
você não me quis
tenho sangue em minhas mãos
são cabelos eram negros.
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indiferença, eu adoro esse tema num poema. muito lindo. é o que eu posso dizer.
ResponderExcluirBlog Suicide Virgin
Oi Let, tu deve saber que tenho altos e baixos então nem sempre estou legal por isso as vezes fico sumida.
ResponderExcluirBjs
Muito bom mesmo, adorei o texto a forma como vc abordou a indiferença de forma poética, qdo se passa e não se é visto ainda mais por quem se gosta, belíssima poesia parabéns até breve
ResponderExcluirBlog Man in the Box
Este mar de fresco azul
ResponderExcluirEstas pedras sentinelas constantes
Estas ondas que adormecem nelas
Vieram do mundo em formas navegantes
O amargo das uvas verdes
Cede ao sorriso do astro rei
O doce invade os sentidos
E a ternura impõe a sua lei
Boa semana
Mágico beijo
Gostei do poema em si!...
ResponderExcluirPorém nota-se uma certa desilusão, no entanto haverá algo no teu pensamento próprio de uma pessoa que ama.
Saber amar a vida e saber esperar, empunhando a couraça da capacidade de sofrimento, de superação é recomendável.
Com carinho!
Daniel