Meio de volta...

quarta-feira, abril 1

PREDADORES II




- Eva ...aquela voz grossa ,rouca e porca gritava por ela.-EVAAA!-
Cada vez que ele pronunciava o nome ela tremia frágil no canto do quarto.A mãe nada fazia.
O corpo de Eva era quem trazia para casa o almoço triste e o jantar repulguinante.
Eva devia ser bela por trás daqueles trapos,das olheiras negras dos olhos irritantemente azuis de um tom pálido e marcante por trás da triste vida de Eva pode ser que ela fosse mesmo bela.
Era curada todos os dias pelo "porco" ele trazia o almoço sujo e a comia ele trazia o resto do jantar e ela era ultrajada duas vezes ao dia Eva era exposta a covardia daquele homem.Sucumbia a olhos vistos virará mulher aos 13 anos ,mas ainda era tola menina.
Foi quando o "porco" se encantou por ela.A mãe muito suja que era tratou de se aproveitar e ai surgiu a historia triste de Eva.Vendida pela mãe aos 13 anos.
As vezes quando a mulher dele exigia ele sumia por maravilhosos e esperados meses. Eva renascia e trabalhava e mantinha a ela e a sua "mãe".Nestes meses ate os cabelos dela mudavam as cor ficavam mais alvos e tinha um brilhinho especial.
Foi num desses meses de sumiço que Eva conheceu um rapaz pequeno franzino que cultuava a morte. Eva ria sem parar e perguntava a Zorbeu- Se você gosta tanto da morte o que faz aqui ainda, VIVO? O pobre não sabia explicar. Passou a viver a margem de Eva onde ela ia ele estava era sombra e menina -mulher.
Até que o porco voltou.
Ele não só a estrupou como bateu nela e rasgou lhe as roupas.Zorbeu viu tudo por uma fresta.
Clamou em seu intimo com o mas puro dos ódios o fim daquele sofrimento para ela.
Numa noite gelada Eva fugiu chovia forte,ela parecia insana e severamente doente.
Zorbeu a procurou,mas não a achou.
Alguém achou Eva antes.
Uma sombra com negros cabelos,olhos vermelhos e muita sede a encontrou no meio da chuva ela sorriu e balbuciou- Entrego a ti meu bem mas precioso meu sangue,minha vida e meu coração.
Acordou muitas luas depois e não se reconheceu no espelho.
A sombra estava a espreita na janela e falou sussurante.
- Você agora me pertence.
Ela não o temeu.Parecia que seu sangue e suas carnes não tinham medo.Se estranhou.Virou -se para contemplar sua imagem no espelho estava se achando linda, alva e tinha um corte pequeno no pescoço.A sombra tomou forma de um homem de longos cabelos negros e pele aveludada tão branca e macia ele exalava um cheiro forte de macho e ela o desejou.
continua....

5 comentários:

  1. nossa
    é triste
    e um pouco confusa a história

    mas sabe, legal vc ter escrito isso q mesmo ficção é algo mais próximo da realidade
    vc não vive num conto de fadas

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  2. Vim agradecer a visita e já reparei que tenho de voltar, com tempo, para ler estes seus textos... este pareceu-me bem forte :).


    Beijos daqui

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  3. Olá,


    Eu vi esse filme na televisão acho que uma duas vezes eu gostei muito, gosto do ator Vin Diesel.


    Bjinhos.

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  4. Dorme uma mão sobre o fogo,
    Selando os lábios que sussurram nas sendas do castelo,
    Como um grito amordaçado.
    Sonha com um corpo cansado
    De tantas mágoas passadas
    E nada tendo alcançado

    Paira um sopro nas asas da tempestade,
    Como um corpo crucificado no crepúsculo esmorecido
    Da manhã divinizada.
    Espelha-se no segredo a confidência do absoluto
    Cantando gritos na aurora do infinito
    Onde se espraia o amplexo da gaivota mutilada
    Pelo fúnebre enlace da corda que pinta os momentos
    Na esmorecida miragem de um labirinto deserto.

    Dorme um anjo sobre a areia…

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  5. No seio da mulher o leme repousa suave nas águas


    Caminho feito de azáleas que se demoram na terra
    Em que os deuses lambem a humidade das ervas.


    Não há perfil no amanhecer que não toque clarabóias do feitio de uma amêndoa


    Onde o seio dá mulher repousa e excita quando se toca a carne e o desejo


    Sem esperar que o sangue flua por dentro, num vai e vem de mãos que aceleram.


    Recrudesce a seiva que é gente morna em estado latente


    Criança em desespero que um colo macio e breve sustenta


    Aquela espécie de ira que vem de dentro.


    Cálidos beijos entorpecem o dedilhar dos fios de seda por cima da carne branca


    Mulher esfera, clarabóia que cede num arfar mundano à volúpia do pensamento


    Em que se retalha o tempo, emoldurando o serpentear sublime de um desejo.

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